segunda-feira, 9 de janeiro de 2017


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Volúpia

Um calor sobe com a força do desejo de tocar essa tua pele macia 
Um calor que vem de dentro me deixa ofegante e me arrepia 
Um desejo carnal luxuria prazer.
Nem que seja por alguns instantes pode te ter 

Em curvas insinuantes e decotes convidativos 
Meu coração se fecha e meu corpo fica abrasivo 
Em palavras sedutoras libidinosas
Entrego-me em suas brincadeiras audaciosas 

Amor, não faz parte desse jogo
Volúpia, sensualidade, não é sentimento 
O que sinto comparo ao fogo 
Talvez fogueira, mas é apenas de momento 

Em suas curvas meus lábios, no seu corpo.
Não sinto nada ao não ser prazer
Posso me senti um louco 
Mas é apenas isso que quero de você

terça-feira, 31 de maio de 2016

Quando a vitima é culpada

Era um shorts curto da moda poupa da bunda de fora.
Era um lugar escuro sem muito movimento.
Era uma paixão, inocente e tola.
Era usuária, drogada Era louca, Era boba, Era folgada, Era bisca, Era puta, Era tonta,  Era Vitima.
Era um, Era dois, Era três, Era trinta. Era dor… Silencio, por que neste caso a vitima é culpada
Era uma mulher, Era não, é. É mais uma mulher, que o passado atormentará seu presente e seu futuro se tornara mais inseguro e frágil.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Computador Doente

Na sala Carlos está concentrado com headphone jogando Call of Duty em seu Xbox em uma Smart T.V com resolução 4k, nem escutava as gargalhadas de sua esposa Elisa assistindo filme com Ben Stiller na outra Smart T.V de 32 polegadas instalada no quarto se divertia com filme fornecido pelo serviço de Streaming Netflix, praticamente esquecerá que Dudu de 12 anos estava sozinho em seu quarto no seu notebook, que estava fazendo download de um filme que estava em cartaz nos cinemas, enquanto ouvia clássicos do rock em uma playlist que seu amigo fez no Spotify, ao mesmo tempo que lia uma matéria sobre os novos lançamentos de jogos para o próximo ano, não notara que sua irmã que dividia (provisoriamente) o quarto com ele, estava gravando um vídeo em um Iphone sobre o dia a dia da escola (resumindo fofocas sem citar nomes).
Essa era rotina de todos, um dia ou outro mudava de lugar, Dudu no celular e Bia no Notebook, ou então Carlos descansava o Xbox enquanto navegava no tablet, e Elisa assistia mais um episodio da novela das sete na sala.
Dudu tinha dislexia, Bia tinha anemia, Carlos Insônia e Elisa inicio de uma depressão, mas quem parou para no Hospital foi o computador da sala que estava com
Trojan. Era assim o nome da empresa que trabalhava com manutenção de micros, "Hospital dos Micros".
E se tinha alguém que conhecesse melhor cada um daquela família, era a Internet. Ela sabia o mau de cada um, seus costumes, seus sintomas, seus medos, seus gostos.
Nota-se que eu me referi a internet como um "alguém", pois é, me referi a ela como uma pessoa pois assim que ela é tratada naquela casa, uma espécie de empregada perfeita e querida que era paga com debito automático todo o mês. E um dia sem ela.... Meu Santo Deus!!! Desespero, tédio, raiva e frustração abalava aquela amada residência
É meu amigo, crônicas de um tempo moderno, onde a família se torna cada vez mais distante de si mesmos e a tecnologia nossa amiga mais intima.


- Vinicius Alceu

sábado, 18 de julho de 2015

Pretas Lindas

Encaracolados, enrolados, armados, canicalou
Conquistou
Com seu jeito autêntica,
Pele Negra, preta suave
Vivemos o agora sorria
Inevitável né?
Contagia
Que magia, que beleza!
Pérolas,
Poesias,
Poemas faço
Por que me encanto, mas palavras não acho, para descrevê-las
E eu fico tipo menino olhando as estrelas





- Vinicius Alceu

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Integridade versus Sedução

Eis então o correto
Desvalorizado, e passa vontade
Para manter sua integridade
Mas o que faz o correto,
Se com olência “daquela”,
                                 desperta o incorreto?
Que cobiça um futuro incerto


Se cala o coração
Cega a razão
Apenas com uma
                               desproposita sedução

Perdido a deriva
Nesse mar de sentimentos
E some a cada momento
A sua integridade

Correto, e seu conceito
invariáveis, que se alteram
Ao lembrar “daquela”
                             e o seu jeito

Carne fraca, boca saliva
O integro, se contem e respira

E mais um desejo superado
Irá ao tumulo com essa vontade
E já esta ficando acostumado
Em reprimir suas vaidades
Para manter o respeito
e honrar sua lealdade

Admirado por poucos
e por outros um covarde
Um “Diferente” em extinção
Que se segura no alicerce do amor

E evita voo arriscado da paixão




Vinicius Alceu da Silva Cunha

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Conflito interno

Meu nome, meus números,  influências
Meus amores, meus amigos, minha carência
Minhas dores, meu pesares, seus olhares
Minha vida, minha raiz,minha cor
Quem sou?
Onde vivo, minha saúde
Minhas crenças, minhas virtudes
Quem eu sou?
O vento, a luz a escuridão.
A dúvida, o nada, ou solução.
Sentimento ou razão
Original ou padrão
Quem sou eu? Quem eu sou?
Quem me ama, quem me amou?                        
Me descubro em julgamentos alheio
Me cubro de dúvidas e tentativas de agrados
Tento viver com todos,
Escondo o que eu penso
E me convenço
De que eles têm razão
Vivo a moda, e a alienação
Se realmente eu fosse assim, seria...
                                                                        nada.
Vivo  em turbilhão de conflitos internos,
Crio meus paraísos e infernos
Meus desafios,
Tão confusos que eu me confundo
Vivo no mundo de todos, o meu mundo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Cabelos - Emicida

"...Tendo um cabelo tão bom, cheio de cacho em movimento, cheio de armação, emaranhado, crespura e bom comportamento, grito bem alto, sim? Qual foi o idiota que concluiu que meu cabelo é ruim? qual foi o otário equivocado que decidiu estar errado o meu cabelo enrolado? ruim pra quê? ruim pra quem?
Infeliz do povo que não sabe de onde vem


Pequeno é o povo que não se ama, o povo que tem na grandeza da mistura o preto, o índio, o branco, a farra das culturas
Pobre do povo que, sem estrutura, acaba crendo na loucura de ter que ser outro para ser alguém
Não vem que não tem, com a palavra eu bato, não apanho
Escuta essa, neném, sou milionário do sonho..."

Milionario dos Sonhos - Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui - Emicida - 2014




segunda-feira, 19 de maio de 2014

Para onde foi ?

Onde esta está
Não vejo , não enxergo,
E me recuso acreditar
Que ela foi embora
Culpa da ignorância instintiva
Que sempre volta outrora

                                                   
Para onde foi aonde ela esta agora
O otimista chora
Sua partida, sua ida      

Mas será que um dia ela volta,
Nesses corações tão impiedosos
Onde só tem revolta
Estão tão tenebrosos

Que já fora morada um dia
De paz e luz, alegria
Mas se a justiça alivia
A injustiça cansa

Então pergunto,
                               para onde foi a esperança?

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Abraços


Reconfortante


Com um abraço apertado
Aliviou meu coração comprimido
Me senti aliviado
E senti o conforto, o qual já era esquecido

Amor

Com seu braços contornando meu corpo
Senti um calor do fundo do meu coração
até o topo
Um abraço gostoso e aconchegante
Carinhoso e apaixonante


Lascivo


E um abraço forte e apertado
Senti seu seio se comprimindo contra o meu peito
Que me deixa em brasa de um jeito...
Que fiquei alucinado
Não contive minhas mãos que estavam na altura do respeito
E deslizei elas em curvas de um caminho perfeito.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Cade a doce infância ?

O tato, o riso, a gargalhada
os gritos as brincadeiras na calçada
Cadê ? Te pergunto cadê?
                          
as brigas, as amizades
as vidraças quebradas
a rua cheia de molecada
Cadê? Te pergunto cadê?

As brincadeiras os apelidos
as competições e os desafios
os rolimãs “os pipa”
a alegria, a vida
Cadê? Te pergunto cadê?




Os namoricos escondidos,
os beijos não permitidos
ou não

Cadê a doce infância?

Achei, zumbis alienados
à algo tão chamativo e incrível
que quem não estive em uma rede social
se torna um humano invisível

Achei, de olhos atentos
a telas que respondem a movimentos
de peles pálidas e olhares sem vida
uma conversa falada, dura apenas um breve momento

Eles crescem, como se faltasse algo na sua essência
E amadurecem com essa carência
Aquela conversa, aquele senso de humor, o calor
As amizades verdadeira, conviver com a diferenças

Talvez nunca sentem falta, do que era comum no passado
Mas também, como sentir falta de algo que nunca foi provado

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A rotina consumindo o consumista.

Uma caneca cheia de café preto,
quente.
O peso da rotina pesa em seu conceito
                sente?
Objetivo de tudo isso são status
de uma sociedade consumista.
Escravos!

Telas enormes e celulares touch
preciso de tudo isso e mais um pouco ?
                fraude!
Somos marcas que vestimos, o carro que dirigimos
Somos o que consumimos
somos?


Um ônibus lotado, um chefe irritado
desaforo desce a garganta abaixo
final do dia se sentindo cansado
a casa esta um esculacho,
            sossega o facho

E a família?
Vai bem obrigado
mas agora eu estou ocupado
computadores, desenhos os educa e os entretém.

Sacrifício diário em um prol de
deixar minha família bem
bem vista, cheirosa e bem vestida
mostrar a todos que estamos bem de vida
TV a cabo, internet rápida e perfume importado
mesmo que seja contrabandeado
ilegal, crime…
não isso não tem nada de errado
e para manter o conforto no qual já estou acostumado.

Quem dera a rotina, um desafio profissional, pessoal
                            não?
Dinheiro, precisamos de dinheiro
                então...
Morremos ricos, ou continuaremos tentando
E o valores ? 
O dólar subindo e o real abaixando.

sábado, 17 de agosto de 2013

Capitalistas



Princípios quem tem?

Caráter quanto vale?

Amor, amar a quem?

O valor da vida, quem sabe?



O coração tem valor

O corpo nem se fala
Vendem ódio e amor

E o futuro bom se cala



Confiança; confiar como?

Se as palavras não seguem um raciocínio

verdadeiro

Todos obedecem ao seu dono

O todo poderoso dinheiro