terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Cade a doce infância ?

O tato, o riso, a gargalhada
os gritos as brincadeiras na calçada
Cadê ? Te pergunto cadê?
                          
as brigas, as amizades
as vidraças quebradas
a rua cheia de molecada
Cadê? Te pergunto cadê?

As brincadeiras os apelidos
as competições e os desafios
os rolimãs “os pipa”
a alegria, a vida
Cadê? Te pergunto cadê?




Os namoricos escondidos,
os beijos não permitidos
ou não

Cadê a doce infância?

Achei, zumbis alienados
à algo tão chamativo e incrível
que quem não estive em uma rede social
se torna um humano invisível

Achei, de olhos atentos
a telas que respondem a movimentos
de peles pálidas e olhares sem vida
uma conversa falada, dura apenas um breve momento

Eles crescem, como se faltasse algo na sua essência
E amadurecem com essa carência
Aquela conversa, aquele senso de humor, o calor
As amizades verdadeira, conviver com a diferenças

Talvez nunca sentem falta, do que era comum no passado
Mas também, como sentir falta de algo que nunca foi provado

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